Ética é um tema fascinante, mas complexo. Fascinante porque
em teoria é compreensível e inspirador e complexo porque se dá na prática por
meio das pessoas. A Ética é, portanto, um produto das relações humanas. De
forma pragmática, a ética se apresenta como o assunto cujo estudo tem tornado
possível maximizar a eficácia das relações humanas nas organizações. Em seu
sentido mais abrangente, a ética significa o conjunto de valores e da moral que
conduzem um indivíduo a tomar decisões, no que se refere principalmente às suas
relações com o mundo. Não se pode estudar a ética de forma isolada, mas com
foco no ambiente e nas relações humanas ali existentes.
Na busca de facilitar o convívio em sociedade são criadas normas formais, que podem estar escritas ou normas morais, que são simbólicas e se manifestam por comportamentos fortalecidos nas teias sociais ao longo dos anos e é devido a esses atributos que a empresa “Nossa Locadora de Livros” esta no mercado desde 1990. O objetivo das normas é o de se tentar prever, racionalizar e evitar que conflitos éticos ocorram.
Na busca de facilitar o convívio em sociedade são criadas normas formais, que podem estar escritas ou normas morais, que são simbólicas e se manifestam por comportamentos fortalecidos nas teias sociais ao longo dos anos e é devido a esses atributos que a empresa “Nossa Locadora de Livros” esta no mercado desde 1990. O objetivo das normas é o de se tentar prever, racionalizar e evitar que conflitos éticos ocorram.
A questão ética nas
organizações passa pela compreensão da sua cultura organização. Quais os
valores e crenças desta organização e como suas questões do cotidiano são
resolvidas? Com esse intuito a empresa “Alunos da UNOPAR” patrocinou um
seminário a todos os funcionários da empresa “Nossa Locadora de Livros”.
Edgar Schein (1982)
define cultura organizacional como sendo um padrão de suposições básicas
inventadas, descobertas ou desenvolvidas pelos membros de uma empresa para
lidar com problemas de adaptação externa e integração interna. Estes padrões funcionam com eficácia
suficiente para serem considerados válidos e, em seguida, ensinados aos novos
membros como a maneira correta de perceber, pensar e sentir esses problemas.
Observa-se que a
prática da ética nas organizações, por caminhos formais ou informais,
instala-se por referências ideais de comportamentos e procedimentos que servem
de guia, modelo e exemplo de ações ou atitudes tidas como aceitas ou
recomendadas.
A formalização de um Código de Ética enfrenta um difícil
caminho de construção, implementação e manutenção nas organizações.
Na construção, o desafio está em tornar perceptível o que, de fato, se constitui como valor a serviço da visão e da missão da Empresa. A fronteira entre o código de ética de uma empresa e o ideal de comportamento humano pode levar à construção de um produto incompatível com a gestão corporativa. Assim, o produto (código de ética) pode surgir fadado a ser um mero instrumento ilustrativo ou, no máximo, uma ferramenta a serviço da divulgação de imagem da corporação.
Na implementação, o risco consiste em ter um código de ética
elaborado, bem redigido, inserido em manuais, mas que não seja do conhecimento
das pessoas ou ainda, não seja aceito como padrão efetivo de diretrizes da ação
profissional. A implementação de um Código de Ética pressupõe a elaboração de
um projeto específico, com ações de treinamento e endomarketing para divulgação
e fixação de seu conteúdo como valor para a organização.
Na manutenção de um
código de ética é necessário que se tenham os guardiões que, em geral, compõem
o Conselho de Ética e têm por objetivo: analisar os casos discrepantes ou não
descritos e auxiliar na identificação das necessidades de revisão dos itens
existentes, sugerindo acréscimos ou mudanças.
Mesmo quando uma
organização não tem um código de ética formal, sempre existe um conjunto de
princípios e normas que sustentam as suas práticas.
A maneira como a
organização opera, a partir da experiência em diferentes situações, reflete a
crença de cada instituição. Essa crença é detalhada no Modelo de Gestão
(Fornari, 2004) que tem como ponto de partida a visão e a missão da
organização.
Na manutenção, o risco
é não manter este código atual e aderente à cultura organizacional da empresa.
Os Valores são
afirmações sobre as crenças fundamentais, princípios que podem ser
compartilhados, aprendidos e formam a base a partir da qual as ações e decisões
organizacionais serão tomadas. O conjunto de valores orienta a definição de
políticas e diretrizes, que se consolidam nos hábitos e costumes. Os valores
servem de guia para definição de prioridades e de como todos devem se conduzir
na busca dos objetivos da organização. Embora tenham caráter permanente, os
valores devem ser periodicamente revisitados, para evoluir com a sociedade e
com as necessidades da empresa, formando um conjunto vivo de crenças.
Em torno dos valores,
as pessoas, constroem modelos de referência para atuar de forma independente e
delegada, respeitando seus interesses, crenças e as variações culturais.
Além da declaração de
valores, outros artefatos culturais contribuem para disseminar os princípios
éticos de uma organização (exemplo dos líderes; código de ética e o conselho de
ética).
A ética numa
organização, seja ela empresarial ou governamental, deve ser pautada pelos
mesmos princípios. Qualquer ação ou decisão, coletiva ou pessoal, não pode
prescindir de um comportamento ético, já que os códigos de conduta devem ser
uma ferramenta de gestão para estabelecer e articular os valores corporativos,
as responsabilidades sociais, e as obrigações da organização que, em última
análise, vão definir a forma como atua para atingir os fins coletivos a que se
propõe.
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